quinta-feira, 2 de junho de 2011

Capitulo 4 - Inicio de novas amizades

Depois de bebermos café Patrícia foi-nos levar a casa, primeiro Hill e depois eu.
- Muito obrigada por este dia, amei! – Agradeci a Tânia e a Patrícia, dou-lhes um abraço e entro ao portão de casa.
Quando chego ao meu quarto pego no meu telemóvel e começo a escrever uma SMS para mandar a Hill, já que não me tinha despedido dela como de Tânia e de Patrícia.
“Meu amor, adorei passar este dia contigo, poder ver-te ao fim de 2 longos anos foi a melhor coisa que me podia ter acontecido. Espero que regresses para Portugal rapidamente, quero repetir este dia muitas vezes. Te amo afilhada linda. Madrinha Matilde.”
Fui tomar um banho rápido antes de me ir deitar, vesti uns calções e uma t-shirt, apesar de ser Setembro ainda estava calor, quando estava completamente despachada olhei para o meu telemóvel e já la tinha uma SMS de Hill.
“ Meu anjo também amei este dia contigo, é pena é que passou depressa e vou ter de voltar para a Austrália, mas assim que poder garanto-te que voltarei madrinha. Amo-te Beijinhos gigantes madrinha. Afilhada Hill.”
Quando dou por mim já era segunda-feira e era altura ir para a escola e tinha de me vestir, porque entrava às 10horas e o autocarro era às 9:30m.
Chego há escola a 10 minutos de tocar para a entrada, encontrei Pedro, Vasco e Ângela ao portão, os rapazes estavam a fumar mas Ângela não.
Dirigi-me a ele depois de ir ter com Joana a minha melhor amiga de há 2 anos.
- Bom dia pessoal. – Cumprimentei-os apenas dizendo bom dia.
- Bom dia Matilde! – Respondeu-me amavelmente Ângela.
Quando tocou eu e Ângela dirigimo-nos para a sala onde iríamos ter aula, seguidas dos rapazes, entramos e eu fui sentar-me no meu lugar habitual e vejo Pedro chamar Ângela, e nisto Ângela não vem para o meu lado mas sim Pedro.
-Bom dia! Sou o Pedro Coelho. Peço desculpa mas na sexta-feira não tive tempo para me apresentar. Ah e desculpa também de ter ficado a olhar para ti na sala, mas julguei que te conhecia de algum lugar… - Apresentou-se Pedro.
- Olá, eu chamo-me Matilde Soares. Não faz mal nem reparei que estavas a olhar para mim… - Tentei disfarçar um pouco a timidez mas acho que foi um esforço em vão porque senti a cara quente o que era sinal de que estava corada.
- Ah, desculpa Matilde. – Ouvi Pedro dizer num tom baixo.
- De quê? – Perguntei-lhe olhando disfarçadamente para ele.
- De me ter sentado ao teu lado sem te ter pedido e só sabia que ias estar acompanhada porque vi a Ângela a vir nesta direcção. – Tentou arranjar uma explicação plausível para o facto de se ter sentado ali.
- Ah não te preocupes com isso, podes ficar aqui em todas as aulas se quiseres. – Ofereci-lhe o lugar de Ângela.
- Desculpa mas não posso ficar, hoje para vir aqui nesta aula falar contigo tive de dizer ao Francisco que vinha resolver um problema, desculpa. – Pedro começará a desiludir-me.
Pedro estava a ser simpático em ter vindo ter vindo ter comigo apresentar-se mas agora que me disse aquilo ele começou a desiludir-me, pensava que ele era diferente mas afinal era apenas igual aos outros todos que eu já conhecia, só com uma diferença este fugia da sua vida privada para poder estar com os amigos.
- Mas se quiseres podes vir para aqui…
Já faltava pouco para tocar então ficamos a conversar e a conhecermo-nos melhor, já que não sabia quando iria voltar a ter Pedro junto de mim, aproveitámos e trocámos os números de telemóvel.
Quando tocou levantei-me rapidamente pois precisava de ir há secretaria da escola buscar um documento que a minha mãe me tinha pedido, mas Pedro ainda ficou na sala há espera dos amigos.
- Matilde! – Pedro chamou-me no momento em que ia a sair há porta.
- Sim! – Respondi-lhe.
- Não vens lá fora?
- Fazer? – Perguntei-lhe no momento em que Francisco estava a sair há porta.
- Fumar, ou não fumas?
- Não, não fumo, mas obrigada pelo convite. – Respondi-lhe e apressei-me a ir há secretaria.
Quando saí da sala peguei imediatamente no telemóvel para mandar uma sms a Joana para saber onde ela andava, mas arrependi-me, algo que não sei bem o quê impediu-me.
Quando cheguei há secretaria foi só pedir o documento e assinar um termo de responsabilidade em como levei o documento, saí e volto para o bloco.
Quando me sento Pedro e Vasco apareceram vindos do nada o que fez com que me assusta-se.
- Então sozinha menina Matilde? – Perguntou ironicamente Pedro.
- Sim, acabei de aqui chegar e já apanhei um susto. – Reclamei um pouco com ele.
- Bem ao que me parece já não estas sozinha. – Brincou Vasco. – Podemos ficar aqui contigo…? – Parou de falar notei que não sabia o meu nome.
- Matilde! – Ajudou Pedro dando-lhe um pequeno carolo.
- Ai! Pois isso, desculpa Matilde. – Disse Vasco ainda meio envergonhado por não saber o meu nome.
- Claro que podes Vasco, a escola é um lugar público.
- Boa sabes o meu nome! – Gozou Vasco.
- Sim sei o teu, o do Pedro, o Francisco, o Jorge, e Beatriz, o Filipe e a Ângela! - Enunciei alguns dos nomes que já sabia.
- Fixe já decoras-te alguns! – Brincou Vasco.
- Já chega Vasco vamos embora! – Ordenou Pedro mesmo sendo o mais novo.
Entretanto tocou para a aula de Matemática, íamos conhecer a Prof.
Entrei, Pedro e Vasco já tinham entrado e estavam sentados ao lado um do outro, vi que Ângela estava na mesa onde eu estivera com Pedro na aula de Português, e dirigi-me na sua direcção.
- Posso? – Perguntei-lhe apontando para a cadeira vazia.
- Claro.
- Muito obrigada. – Agradeci e sentei-me na cadeira do lado da janela.
Fui retirando as coisas da minha mala, o caderno, o estojo e a calculadora, no curso não tínhamos livros, apenas para Português, Francês e Inglês.
- Desculpa a invasão, podes esclarecer-me uma coisa? – Perguntou Ângela em voz baixa.
- Sim claro, diz.
- Há pouco vi-te com eles, dás-te bem com eles? – Apontou para Pedro e Vasco.
- Sim eles são muito simpáticos e fazem-me rir muito, especialmente o Pedro.
- Então que fez ele?
- Pensa que manda no Vasco, mas o Pedro é o mais novo deles os dois. – Expliquei-lhe.
Quando dou por mim estava a tocar para o fim das aulas.
Levei todo o dia a falar com Ângela, ficámos a conhecer-nos melhore vi que ela era uma pessoa em quem eu podia confiar mesmo.

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